domingo, 27 de junho de 2010

Após várias datas no café com pinga (alegria total), na hangar com a banda hangar (um misto de alegria e decepção), e outras aleatórias fora da região, muito legais...

03/07 - Provisório Pub - Praia Grande - The Return

Aguarde...


domingo, 7 de março de 2010

Fibonacci no AOTEAROA

Deixa eu tirar a poeira disso aqui...tava vendo a última postagem e, NOSSA!!!, já faz quase 1 ano sem postagem!!! Que falta de assunto foi essa?!?!?! E olha quem 2009 foi um belo ano. Tocamos 2 ou 3 vezes em Floripa - Célula Cultural, John Bull Pub e Bar Drakkar. Não é pouca merda não!!!

Mas quero falar sobre o show mais recente, em Criciúma. Guardem esses nomes: Espaço Cultural AOTEAROA, Banda TIOZEN.

O LOCAL: MAGNÍFICO!! Um verdadeiro paraíso! Pessoas legais, bom atendimento, um belo lugar pra fazer a festa, curtir uma boa música, tomar uma boa bebida.

A BANDA: INDESCRITÍVEL!! Músicos competentíssimos, um repertório de altíssimo nível (de The Police a Dave Matthews, passando por Marillion, U2, Rush), um show, literalmente. Uma banda que me agrada, além de tudo, por tocar o que gosta, sem se preocupar em agradar. Agrada naturalmente.

O EVENTO: PERFEITO!! Aliando a magia do lugar, a energia boa das pessoas, a organização do pessoal, o atendimento, a noite sem chuva e a música das duas bandas. Foi uma daquelas noites que mereciam ter umas 30 horas.

E em breve, repetiremos a parceria Fibonacci x Tiozen, dessa vez em Tubarão. Aguardem maiores novidades.



domingo, 29 de março de 2009

FIBONACCI em Praia Grande - Grand Finale


No cinema, algumas trilogias, quando se formam, deixam o espectador com o pé atrás. Geralmente sucedem um grande sucesso que é o filme de estréia. A parte 2, quando nasce, fica numa situação delicada: confirmar o sucesso ou deixar claro que tudo não passou de acidente. Mesmo com a insistência de produtores, o terceiro serve como uma espécie de desempate. E são vários filmes que chegam nessa encruzilhada do terceiro filme. Acredito, sem base em nenhuma estatística, que a maioria das trilogias tenha dado certo, a ponto de dar margem para a criação das partes subseqüentes.

A relação FIBONACCI x Praia Grande chegou ao terceiro capítulo, ou terceiro ato. Não posso comparar com filme algum (até porque não o cinema não é minha praia) – e poucos filmes tem apenas um galã, no nosso caso o Homer Simpson, que fielmente gerencia nossas apresentações comodamente do bumbo da minha bateria. Ah, pensaram que eu iria falar do Daniel, o vocalista bonitão? Nem tem comparação com o garanhão de Springfield.

Mas voltemos à resenha cinéfilo-musical. Digamos que nossa estréia na cidade dos Canyons foi marcante. FIBONACCI em Praia Grande – Epopéia foi sucesso de crítica (e não de público). Mesmo assim, por teimosia dos envolvidos, fizemos a parte 2, a epopéia, até porque as críticas foram tão boas que o público merecia uma segunda chance. E não é que deu certo? Sucesso absoluto!!

A terceira vez tinha que ser uma afirmação do sucesso anterior. Merecíamos isso. A galera de Praia Grande também. Até porque o pub vinha de um recesso de verão, e nessa época o pessoal é muito maltratado com as músicas (??) de temporada. Acredito que muitas outras bandas poderiam ter essa honra, mas coube a nós, por sermos os mais insistentes, abrirmos a temporada de rock do Provisório Pub. Pra coroar essa volta, a presença ilustríssima de Ariel Coelho, que nasceu em Praia Grande e tornou-se uma lenda do Rock Catarina. Além disso, é uma espécie de padrinho da banda, e um grande amigo nosso. Pronto! Estava montado o enredo do último filme da trilogia.

Foi O SHOW. O repertório coeso, músicas escolhidas para agradar a todos, execução em cima. Galera ensandecida, rapaziada a todo o vapor, encerramos com chave de ouro a nossa história nessa primeira fase do Provisório Pub. E a participação especial do magrinho deu o toque especial. Borrachudos, 3 horas de sono, problemas intestinais, churrasco as 3 da tarde, ressaca monstro formaram a parte sinistra do filme. Mas isso é assunto interno.

O que contrastou com toda a felicidade que permeou essa última apresentação foi a notícia de que o anfitrião e a pessoa mais importante do pub está se desligando do pub, por motivos pessoais. Não cabe a mim nem a ninguém julgar a atitude dele. Cabe a mim e a todos que gostam dele apoiá-lo e torcer que tudo dê sempre certo na vida desse cara que é um ser iluminado e, como disse em posts anteriores, não cabe em Praia Grande. A prova veio agora. Deixa uma semente, e que as pessoas que por lá permanecerem consigam cultivá-la da forma honesta e apaixonada com que ele a plantou.

domingo, 8 de março de 2009

Momentos de reflexão...discutir relação, conversar...ô, coisinha chata. Chata, porém necessária. A vida mostra que nem tudo são flores, na carreira de um "astro do rock". Vamos começar pelos aspectos positivos, e depois retornamos ao aspecto sério da bagaça.

Tocamos no Rancho Aromáticos. Tiramos o cabacinho, já que nunca havíamos passado por lá. Eu, particularmente, tinha ouvido falar muito bem, mas minha relação com o lugar encerrava-se aí. Cara...que coisa linda!! O lugar é fenomenal!! É mais uma daquelas surpresas, semelhante a quando conhecemos PK. Sabe aqueles lugares que tem uma energia boa no ar? Os caras tem um carinho, um cuidado com cada detalhe de tudo que rola!! Dá pra dizer que elevou São Ludgero ao nível de capital do rock do sul de SC, e não tenho medo algum de falar isso.

Dividimos o palco com a lenda do rock catarina, Os Berbigão. Mais do que músicos, são pessoas excepcionais. Infelizmente, não pude curtir o show até o fim, por motivos profissionais da patroa, mas até onde vi, o rockzão tava rolando solto!! Espero poder, mais do que tocar junto, dividir uma caixa de gelada com a turma e conversar noite adentro, já que, no fim das contas, é o que vale. Dessa vida, só me interessam as amizades feitas e mantidas. O resto é circunstancial. Aproveito para agradecer ao batera Alex, por me emprestar o banquinho!! Véio, se não fosse o banquinho, eu tava fud&%$#&@!!!!

Vamos ao lado negro da força. A galera curtiu, e isso eu digo pelos comentários pós-show. Isso já é lugar comum, porque realmente nos dedicamos aos shows que fazemos. Ensaiamos bastante pra sermos fiéis as músicas originais. E nosso repertório é foda. Foda, mas é meio indigesto para ouvidos menos preparados. E acho que foi isso que aconteceu. Sabe quando tu vai a um show que não conhece as músicas? Tu pode até curtir o show em si, mas se não conhecer as músicas, vai chegar uma hora que cansa. Foi isso, só pode ter sido isso. E isso não é culpar A ou B por nada. É constatar que o nosso som é diferente. Mas o risco sempre foi calculado, e vamos continuar assim. No máximo, vamos quebrar a cara, mas e daí?

O hemisfério do meu cérebro que cuida da razão me diz que o problema está em nós mesmos. Não fazemos por merecer uma interatividade do público, porque nós não fazemos show, nós simplesmente tocamos. E o show é algo complexo, envolve a execução das músicas, mas envolve também o lado visual da banda, a empolgação que esta deveria ter e mostrar pra galera. Isso infelizmente ainda não acontece. Portanto, o público está de parabéns. Não interagiu com nada, logo, foi perfeito!!! Nós, não. Eu quero melhorar. E no próximo show, pode ter certeza, o papo vai ser diferente.

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Cabe aqui um comentário a respeito do tal galeto free que rola no aromáticos. QUEQUEISSO, CARA!!! É um galetossauro! É uma janta!!! Vale metade do ingresso!!!!

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A campanha continua: VALORIZE O MÚSICO!! O DJ NÃO TOCA NADA!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

It’s BUUUUUURNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN




Qual o objetivo de uma banda? Ganhar muito dinheiro, ter muita fama, participar de programas de tv, vender muitos cd’s, dvd’s...Será? Bom, no atual cenário musical rocker, pra se conseguir sucesso em mais que dois dos itens acima, o artista/banda correm o risco de fazer o que não gostam, e com o tempo se tornarem pessoas frustradas e com o encerramento precoce de suas carreiras. Claro, existem aqueles que são roqueiros de verão, e fingem um estilo superficial afim de obter sucesso pessoal. Sobre esses, nem perco meu tempo em escrever. Falo dos que levam a música nas veias. Esta deve ser feita com o coração e não com o bolso e uma hora a máscara cai.

Dinheiro é bom, e dá pra ganhá-lo de forma honesta (consigo mesmo, principalmente), mas existem muitas coisas boas também que devem ser levadas em conta quando se traça uma meta nessa vida tão curta e, atualmente, tão desperdiçada de maneira tola.
Algumas bandas abdicam de momentos com seus familiares, deixam um pouco de seus compromissos profissionais de lado em busca de satisfação pessoal e não almejam muito mais do que bons momentos da vida. E bons momentos requerem boas pessoas reunidas num único lugar. Há alguns anos que viemos abrindo mão de muita coisa, tendo um compromisso semanal com a banda, tendo uma meta de tocar em bons lugares e, principalmente, para um bom público, de qualidade. Na nossa idéia, tocar no John Bull seria o supra-sumo disso. Mas era um sonho tão distante...

Ledo engano!!! Nosso esforço foi reconhecido. Aliás, desde novembro, quando participamos do workshop do Ariel Coelho, grande vocalista e brilhante ser humano, que viu em nossa banda mais do que uma simples banda: um grupo de amigos que curtiam fazer a mesma coisa. Não se analisa aqui a capacidade técnica da banda, com riffs nervosos de guitarra, bateria ensandecida. Apenas a banda em si, um grupo formada por amigos que se curtiam e curtiam fazer um som. O bom resultado disso era conseqüência. Normal. Sabe aquele lance de se fazer o que se gosta? Ao lado de boas pessoas, natural que isso fosse muito mais fluente.

Extrapolando os limites de banda ao nível do espetáculo, fazer o que se gosta, pra pessoas que curtem e junto de bandas/músicos que tem a mente muito mais avançada, beira a covardia. É daqueles momentos em que o relógio vira sucata. E o que era um sonho distante tornou-se realidade mais rápido do que poderíamos imaginar, em nossas perspectivas mais otimistas. Talvez isso seja reflexo de várias coisas e nem vale muito a pena querer entender, sob pena de enlouquecermos. Mas uma coisa temos certeza: o caminho trilhado até aqui (e ele ainda está longe de terminar) tem muito mais valor do que nunca, e os passos mais recentes não desvalorizam os iniciais.

LET’S ROCK!! E a campanha continua: O DJ NÃO TOCA NADA!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O DJ não toca nada!!!!


O que faria um tubaronense comum sair de casa, numa tarde de sábado com muita chuva? Uma festa com muita bebida grátis (leia-se festas em época de eleição)? Uma festa com 348 dj’s e 45 bandas de pagode? Uma festa de “forró universitário”? Uma rave? Um jogo de futebol – da época em que isso era comum na cidade? Enfim...se eu ficar aqui elencando, chego facilmente a umas 15 opções. Destas, um show de rock não seria uma delas – não porque eu quisesse, mas porque estou pensando como se fosse um tubaronense convencional, coisa que não sou.
Pois foi exatamente isso o que aconteceu no último dia 22/11 – curiosamente, o dia do músico.

Sem muita mídia, sem muito alarde, praticamente no boca-a-boca, por email, por torpedos do celular, por msn, por orkut, por todos os meios nada ortodoxos – quando se refere a divulgação de eventos – a brilhante futura promotora de eventos Marina, juntamente com o maridão Cristiano e a amiga Suelem – curiosamente ambos bateristas - conseguiu recrutar quase 30 seres iluminados, que se reuniram no auditório do praça shopping para curtir um fim de tarde incomum. Um final de tarde com muito rock’n roll. Um mini show com a banda Fibonacci como plano de fundo para o excelente workshop do mestre Ariel Coelho. Uma audiência para um show de rock progressivo e uma aula de técnica vocal. Mais anti-tubaronense, impossível.

Talvez essa seja a essência do rock, reunir pessoas na adversidade. Talvez, ser tubaronense tenha disso. Em épocas chuvosas (mas bota chuvosas nisso!!), nos vêm a mente a famigerada e ordinária enchente de 1974. Mais adversa do que ela, não existiu e não existirá. Ser rocker é ser guerreiro, é desatolar o jipe na mão, é tirar a cidade da lama, é curtir o evento da forma descrita anteriormente. Na verdade, é fazer acontecer um evento dessa natureza, e fazer dele um sucesso, como foi. Com pouco apoio, mas com muita vontade. Nas adversidades se encontram os verdadeiros amigos. E é assim mesmo que funciona. No rock, encontramos amigos de verdade. Acho que é por isso que o rock reúne poucas pessoas, porque poucas são dignas pra isso. Eventualmente, conseguimos agrupar essas raridades.
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A banda FIBONACCI vêm, por 4 longos e tenebrosos anos, buscando seu lugar no cenário musical da região. É uma tarefa árdua. Ter uma banda de rock é quase um sadomasoquismo...é sofrimento pra ter prazer. É se oferecer pra tocar nos eventos, é correr atrás pra ensaiar, é pagar pra tocar. Isso é tocar pelo prazer de tocar. Simples e direto, como ligar uma tv. A cada ano que se encerra, sentimos que o crescimento individual e coletivo da banda é notório. E isso se reflete nas oportunidades que vêm surgindo, com cada vez mais freqüência. Aos poucos conseguimos fortalecer um nome, estabelecer contatos, e nos tornarmos uma banda conhecida. Por poucos, GRAÇAS A DEUS. Porque ser sucesso de uma maioria que acha que entende de rock não é pra nós. Nossa meta é tocar pra poucos, que realmente vejam numa banda todo o trabalho que há por trás de uma execução musical.

2008 foi um ano fora de série. Tocamos em vários lugares diferentes, saímos da cidade numa minimicroscópica tour, tocamos pra – e com - músicos do porte de Aquiles Priester e Ariel Coelho!!! Isso é coisa pra poucos e bons. E somos ótimos, por fazermos tudo com o coração.

(Dedico esse texto a todos os que abriram as portas – e os corações – para que a Fibonacci mostrasse o seu trabalho, principalmente em 2008), e a minha família (minha mãe, minha esposa Tati e minha filha Gabi.

domingo, 2 de novembro de 2008

ODISSÉIA


Mais uma vez, juntamos nossos trapos, caixas, cabos, guitarras, protetores auriculares e o meu inseparável Homer Simpson – um dos seguranças da bagaça, juntamente com o soneca – e rumamos pra “canyonlândia”, que também pode ser chamada de terra onde o sol não aparece nem que são Pedro aspire todas as nuvens do céu. Pelo menos eu ainda não vi o sol brilhar por aquelas bandas.


Pensando bem, a culpa é do sol, que deve morrer de vergonha do brilho ofuscante que vem da cidade. O brilho das pessoas que habitam Praia Grande. Pessoas que conseguem se superar quando achávamos que haviam atingido o ápice em matéria de simpatia, bom gosto musical, receptividade.


Pela segunda vez em pouco mais de 3 meses, tivemos a honra de mostrar nosso som, nosso barulho, nossos erros e acertos no Provisório Pub. Na ocasião em que debutamos por lá, tocamos pra pouco mais de 30 pessoas. O que era pra ser um trauma – pra nós e pra organização – tornou-se incentivo a tentar mais uma vez. Sinceramente, e que ninguém nos ouça (ou leia), não botava muita fé de que dessa vez seria diferente da primeira. E, quer saber? Pra mim, seria muito legal do mesmo jeito. Sempre afirmei que prefiro um público de qualidade, por menor que ele seja.


Mas o que era um sonho tornou-se realidade. Foi um show!!!! Um grande público – na quantidade e na qualidade, principalmente neste último quesito. Se faltava algo para nos sentirmos gratificados em tocar pra outras pessoas, posso dizer que não nos falta absolutamente nada. Estamos realizados. Somos uma banda feliz. Sempre tivemos o tal complexo de vira-latas, e sempre achávamos que éramos mais uma bandinha. Que idiotice a nossa!! Bandinhas não mobilizam tantas pessoas, não são chamadas a rodar mais que 130 km pra tocar, não são tão bem tratadas como nós fomos, sempre, em Praia Grande. Assim como Praia Grande é realmente grande, apesar de não ser praia, nós somos uma super banda, apesar de não sermos metaleiros cabeludos e tatuados. O casamento perfeito. Uma pequena grande cidade, com uma humilde super banda.


Momentos como os de ontem não se apagarão jamais das nossas mentes. E esperamos que a magia desses grandes momentos sirvam de combustível para que a cidade jamais pare de crescer, mesmo que fisicamente tal evolução não seja tão evidente.