terça-feira, 27 de janeiro de 2009

It’s BUUUUUURNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN




Qual o objetivo de uma banda? Ganhar muito dinheiro, ter muita fama, participar de programas de tv, vender muitos cd’s, dvd’s...Será? Bom, no atual cenário musical rocker, pra se conseguir sucesso em mais que dois dos itens acima, o artista/banda correm o risco de fazer o que não gostam, e com o tempo se tornarem pessoas frustradas e com o encerramento precoce de suas carreiras. Claro, existem aqueles que são roqueiros de verão, e fingem um estilo superficial afim de obter sucesso pessoal. Sobre esses, nem perco meu tempo em escrever. Falo dos que levam a música nas veias. Esta deve ser feita com o coração e não com o bolso e uma hora a máscara cai.

Dinheiro é bom, e dá pra ganhá-lo de forma honesta (consigo mesmo, principalmente), mas existem muitas coisas boas também que devem ser levadas em conta quando se traça uma meta nessa vida tão curta e, atualmente, tão desperdiçada de maneira tola.
Algumas bandas abdicam de momentos com seus familiares, deixam um pouco de seus compromissos profissionais de lado em busca de satisfação pessoal e não almejam muito mais do que bons momentos da vida. E bons momentos requerem boas pessoas reunidas num único lugar. Há alguns anos que viemos abrindo mão de muita coisa, tendo um compromisso semanal com a banda, tendo uma meta de tocar em bons lugares e, principalmente, para um bom público, de qualidade. Na nossa idéia, tocar no John Bull seria o supra-sumo disso. Mas era um sonho tão distante...

Ledo engano!!! Nosso esforço foi reconhecido. Aliás, desde novembro, quando participamos do workshop do Ariel Coelho, grande vocalista e brilhante ser humano, que viu em nossa banda mais do que uma simples banda: um grupo de amigos que curtiam fazer a mesma coisa. Não se analisa aqui a capacidade técnica da banda, com riffs nervosos de guitarra, bateria ensandecida. Apenas a banda em si, um grupo formada por amigos que se curtiam e curtiam fazer um som. O bom resultado disso era conseqüência. Normal. Sabe aquele lance de se fazer o que se gosta? Ao lado de boas pessoas, natural que isso fosse muito mais fluente.

Extrapolando os limites de banda ao nível do espetáculo, fazer o que se gosta, pra pessoas que curtem e junto de bandas/músicos que tem a mente muito mais avançada, beira a covardia. É daqueles momentos em que o relógio vira sucata. E o que era um sonho distante tornou-se realidade mais rápido do que poderíamos imaginar, em nossas perspectivas mais otimistas. Talvez isso seja reflexo de várias coisas e nem vale muito a pena querer entender, sob pena de enlouquecermos. Mas uma coisa temos certeza: o caminho trilhado até aqui (e ele ainda está longe de terminar) tem muito mais valor do que nunca, e os passos mais recentes não desvalorizam os iniciais.

LET’S ROCK!! E a campanha continua: O DJ NÃO TOCA NADA!!